O Dia Mundial da Água, celebrado neste 22 de março, marca discussões sobre uso e disponibilidade de recursos hídricos em todo o mundo. Este ano, o tema que guia os debates é a coleta, tratamento e reúso de águas residuais, ou seja, da água descartada pela indústria, comércio, residências e agropecuária....
Mais em:
http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2017/03/aguas-residuais-sao-foco-do-dia-mundial-da-agua-2017
Uma vez CJ, sempre CJ
Ou voce esta Caminhando
Ou voce esta Correndo
Local: Centro de Eventos – UFPA – Belém – PA
Desse modo a Rede Brasileira de Educação Ambiental (REBEA), tendo como interlocutoras as Redes Paraense de Educação Ambiental (REDEPAEA), a Rede Carajás de Educadores Ambientais e Agentes de Desenvolvimento, e ainda, a Universidade Federal do Para, por meio do Grupo de Estudos em Educação, Cultura e Meio Ambiente (GEAM) responsabilizam-se pela realização do VIII FÓRUM BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL.
O evento, cuja ênfase temática estará voltada para a discussão das contribuições da Educação Ambiental realizada nos mais diversos cenários do país, suas feições e especificidades, visando a consolidação da trajetória teórico-prática da Educação ambiental brasileira e seus desafios e perspectivas para o enfrentamento da agudização dos problemas socioambientais em nível local e global, será o momento propício para fortalecer a interação, a articulação e a consolidação das diversas redes de educação ambiental cuja tessitura se espraia por todo o Brasil, de ambientes múltiplos como a academia, passando pelos espaços do poder público e as diversificadas interfaces da sociedade civil.
Um Encontro que pretende reunir as mais de 50 Redes e Coletivos de Educação Ambiental e 3.000 participantes das várias partes do Brasil para demonstrar e possibilitar o aprimoramento das experiências já desenvolvidas e em desenvolvimento no contexto da Educação Ambiental brasileira, constituindo-se como o Fórum privilegiado de discussões das relações estabelecidas entre a sociedade civil, o poder público brasileiro e os organismos diferenciados, contribuindo para o estabelecimento de novas relações entre sociedade e natureza no contexto nacional, sob a lógica da Cooperação Regional.
E-mail: viiifbea@gmail.com
Está disponível no site do Projeto Energiamais, material sobre "A Análise do Ciclo de Vida do Produto (ACV)", que consiste em analisar de forma sistemática os impactos ambientais (qualquer alteração no ambiente, tanto benéfica quanto adeversa, global ou parcialmente resultante do produto) em todas asfases do seu ciclo de vida, dese a extração ou síntese das matérias primas/recursos naturais, passando pela produção, transporte, utilização e destino final dos produtos.
Para fazer download do material, acesse: http://www.projetoenergiamais.com/page34.php
A Secretaria da Juventude, Esporte e Recreação (SEJER) e a Secretaria de Educação (SEDEC) estão realizando, até o próximo sábado (11), a V Semana Municipal da Juventude. Com o tema “Juventude e Sustentabilidade” o evento realiza atividades culturais nas praças e em alusão ao Dia Nacional do Estudante (11) e ao Dia Internacional da Juventude (12). No mesmo local, nesta quinta-feira (9), acontecerão oficinas para os alunos. Como parte das atividades culturais, se apresentam nesta quarta-feira (8), na Praça da Cultura, em Mandacaru, o Urso Amigo Batucada e o grupo AbiaRAP, às 19h. No dia seguinte, é a vez de Maracatu Pé de Elefante e Hadereck, na Praça Gervásio Maia. Na segunda e na terça-feira já houve atividades na Praça da Paz, nos Bancários, e na Praça Tiradentes, na Torre. De acordo com o coordenador de Juventude da Sejer, Bertrand Sousa, o objetivo é a descentralização geográfica das atividades para atender o maior número possível de jovens. “Nós temos Centros da Juventude nos bairros de Valentina, Mangabeira, Rangel, Funcionários I e Alto do Mateus, com atividades culturais, educacionais e esportivas, e queremos levar um pouco disto para outras localidades”, explicou ele. Na sexta-feira, se apresentam no Ponto de Cem Réis o Mundo Livre SA, com abertura do DJ Efex, que vai trazer música eletrônica, e de Pertnaz, com hip hop. Mais cedo, às 16h, haverá atividades de skate, kickboxing, dança de rua e grafite. No sábado, a festa será na Plaza Manaíra, com as atrações No Grau e Atômico MC, às 20h. Já na Praça Antenor Navarro, às 21, se apresentam La Gambiaja, Fetz e Nuvens Psicodélicas, encerrando as atividades. Esportes – No sábado (11), haverá uma competição de kitesurf, às 9h, na praia do Bessa e, às 14h, os ciclistas terão uma atividade na Plaza Bike Street. Já às 16h, vai acontecer na Plaza Manaíra, a quinta etapa do Circuito Skate nas Praças. Oficinas – Nesta quinta-feira (9), os alunos terão acesso a oficinas de papetagem, ministrada por agentes da Emlur e de geotintas, realizada pela Secretaria de Meio Ambiente. Já a Secretaria de Ciência e Tecnologia vai apresentar oficinas de produção musical e de jogos interativos. As oficinas vão ocorrer no Ponto de Cem Réis, a partir das 9h. No turno da tarde haverá a exibição de um vídeo sobre financiamento público estudantil, com rodas de diálogo com os jovens. Ademilto Cavalcanti, Assessor Técnico da SEDEC e membro do Coletivo Jovem da Paraíba (CJ-PB) estará falando sobre a Rio + 20 no dia 08 e no dia 10 realizará palestra sobre os Projetos Ambientais desenvolvidos nas Escolas Municipais.
Entre os dias 12 e 19 de junho de 2012, no Othon Palace, situado na Cidade do Rio de Janeiro - RJ ocorreu o “Encontro de Juventude e Educação para a Sustentabilidade Socioambiental”, 04 representantes de cada Coletivo Jovem das 27 Unidades Federativas estiveram debatendo o Papel da Juventude na Construção de Espaços Educadores Sustentáveis, a Agenda da Juventude para um Projeto de Desenvolvimento Sustentável, a Política Nacional de Educação Ambiental: Escolas Sustentáveis, o Papel das COM-VIDAS na Transição das Escolas para a Sustentabilidade, a Participação da Juventude no Enfrentamento dos Riscos e Desastres Ambientais e a Governança e Participação da Juventude. A Paraíba teve como representantes no evento Ademilto Cavalcanti, Ana Patrícia, Larissa Ramos e Michelle.
No Estado da Paraíba destacam-se quatro ecossistemas naturais principais, marcados de diversificada presença da ação antrópica e diferentes processos de alteração: Planícies Litorâneas, de Florestas, de Áreas em Transição e de Caatinga. As Planícies Litorâneas e as Florestas situam-se na Zona Litoral-Mata, as Áreas de Transição, na Zona do Agreste-Brejo e a Caatinga, na Zona Semi-Árida, zonas geoeconômicas da Paraíba. Tais limites não são rígidos, podendo haver interpenetrações de um ou mais desses ecossistemas em uma ou mais das três zonas geoeconômicas do Estado. Os quatro ecossistemas naturais principais são analisados de forma associada às três zonas geoeconômicas do Estado. Os impactos ambientais registrados nos ecossistemas naturais da Paraíba têm provocado graves alterações, principalmente no que diz respeito aos recursos de solo e água, a flora e a fauna. As informações disponíveis informam que das três zonas geoeconômicas do Estado, a Semi-Árida enfrenta forte pressão sobre os recursos disponíveis, em especial os hídricos. Nas Zonas Litoral-Mata e do Agreste-Brejo, a pressão sobre a flora assumiu uma magnitude tal que chega a caracterizar a oferta de produtos madeireiros como dependente de outras áreas. A fauna existente na Zona Litoral-Mata tem sido fortemente afetada. De uma lista de 46 espécies ameaçadas de extinção na Paraíba, conforme estudo da SUDEMA, cerca de 25 têm (ou tinham) seu habitat na Mesorregião da Mata Paraibana. Os problemas observados, na maioria dos casos, resultam da devastação da cobertura vegeta natural. A paisagem natural dos ambientes costeiros, onde se sobressaem falésias, restingas, dunas, baixos planaltos embocaduras e estuários, vem sendo fortemente afetada. Os prejuízos de ordem ecológica comprometem sensivelmente o potencial turístico da Paraíba. A destruição dos remanescentes da Mata Atlântica e dos cordões de ligação acarretam, além disso, danos irreparáveis à biodiversidade característica dessa formação florestal. O processo de degradação dos solos evoluídos do Brejo Paraibano, enfatizando-se os Podzólicos das encostas íngremes orientais do Planalto da Borborema e os Latossolos das chãs, resulta da destruição das coroas remanescentes das matas de altitude e da acentuada pressão antrópica. O avanço do desmatamento em direção ao topo das elevações, para expansão da cana-de-açúcar e da pecuária extensiva tem acelerado o processo erosivo, aumentado a evaporação, com evidentes alterações climáticas, conhecidas como "agrestização" do Brejo e assoreamento das várzeas. O processo de desertificação já se mostra bastante acentuado nas áreas de caatinga, principalmente onde os índices pluviométricos são inferiores a 500 mm/ano, a exemplo das Microrregiões do Curimataú Ocidental, Cariri Oriental e Cariri Ocidental, bem como do Seridó. A ocorrência desse processo registra-se em função do uso de práticas inadequadas na mineração e agropecuária, sem um devido manejo racional da caatinga, mas sim com uma forte agressão ao ecossistema, caracterizada pelo desmatamento ilimitado e irracional, provocando assim impactos cuja versão, se não impossível, é bastante onerosa. Na Mesorregião da Borborema, uma das mais ricas em recursos minerais metálicos e não metálicos do Estado, também estão sendo observados graves problemas de poluição referentes à poluição do ar, nas unidades de beneficiamento, às formas de deposição dos resíduos da mineração, à destruição da flora nativa para obtenção da lenha usada como combustível na calcinação do calcário e no beneficiamento da bentonita, e, conseqüentemente na extinção da fauna. O processo de erosão dos solos, a montante dos açudes vem comprometendo os recursos hídricos superficiais, disponíveis em rios e reservatórios do semi-árido, a exemplo das Mesorregiões do Agreste, da Borborema e do Sertão. Os solos utilizados na agricultura irrigada por falta da adoção de práticas e de manejo e drenagem adequados, vêm sendo submetidos a danos muitas vezes irreparáveis, comprometendo o aproveitamento das áreas potencialmente irrigáveis, assim como os recursos hídricos do Semi-Árido. No tocante à exploração mineral, a situação também é preocupante, posto que esta ocorre de forma bastante irracional, principalmente ocorrências pegmatíticas do Cariri e do Seridó.
http://www.aesa.pb.gov.br/perh/relatorio_final/Capitulo%202/pdf/2.12%20-%20CaracEcossistemasPrincipais.pdf
O Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), no âmbito do projeto FLORELOS, com o apoio da União Européia, lançou a terceira publicação da série Manuais Tecnológicos, que foi iniciada com dois importantes símbolos vegetais para a agricultura familiar e a conservação dos ambientes naturais do Cerrado brasileiro, o Pequi (Caryocar brasiliense) e o Baru (Dipteryx alata).
O terceiro volume é dedicado à importância que as abelhas nativas sem ferrão oferecem à renda das famílias de agricultores e, principalmente, à manutenção das espécies nativas, principalmente da Abelha Uruçu-Nordestina (Melipona scutellaris). O Manual Tecnológico Mel de Abelhas sem Ferrão foi produzido a partir do conhecimento das famílias de agricultores, povos e comunidades tradicionais e o desenvolvimento de pesquisadores, que optaram por realizar sua pesquisa-ação, para o benefício direto aos produtores familiares e, consequentemente, à rica fauna nativa das abelhas sem ferrão.
Jerônimo Kahn Villas-Bôas é Ecólogo, formado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), campus Rio Claro.
Clique aqui e acesse a publicação [PDF, 6,64 MB]
O "primo pobre" dos biomas brasileiros se revela um celeiro de espécies endêmicas e de formações vegetais diversificadas.
Por Eduardo Augusto Geraque
O especialista em herpetologia Miguel Trefaut Rodrigues, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), nem imaginava que uma leitura das aventuras do famoso explorador britânico Richard Francis Burton (1821-1890) poderia ajudá-lo no futuro. Um das frases que marcou o cientista foi a seguinte: "Encontrei nas margens do rio São Francisco, no Brasil, uma espécie de pequeno Saara", disse o aventureiro. O europeu que se notabilizou por grandes excursões pela África e pelo Oriente Médio, além de vários feitos, esteve no Brasil como cônsul na cidade de Santos, São Paulo, em 1865. E aproveitou para fazer uma grande exploração pelo Velho Chico, desde Minas Gerais até a sua foz, na divisa dos estados de Sergipe e de Alagoas.
Mais de um século depois, o herpetólogo da USP, interessado principalmente em lagartos, assunto que lhe chama atenção há várias décadas, lembrou-se da observação de Burton e concluiu: onde existe deserto existe duna e, conseqüentemente, o pequeno Saara brasileiro poderia abrigar espécies de lagarto que prefeririam areia em vez de pedra. As pesquisas realizadas na dunas do rio São Francisco, perto da pequena localidade de Santo Inácio, no norte do estado da Bahia, em plena caatinga, continuam a revelar achados científicos absolutamente inéditos em se tratando de Brasil e de América do Sul. Os reptéis que vivem nas areias às margens de um dos mais importantes rios brasileiros são apenas um exemplo, entre dezenas de casos, que estão ajudando a mudar a visão do único ecossistema totalmente inserido nas fronteiras do território nacional.
"A caatinga - que, por causa das sete unidades de vegetação já identificadas pelos botânicos, deveria ser sempre chamada pelo seu plural, caatingas - é uma região rica em diversidade", afirma Rodrigues, que chegou até os lagartos, ofídios e anfisbenídeos das dunas do São Francisco baseado também em uma extensa literatura científica. A frase do especialista em lagartos também vai ser repetida por todo cientista que continua enveredando por uma região ainda bastante desconhecida do nordeste do Brasil. O mito de que a caatinga é pobre em biodiversidade caiu.
O acúmulo e a sistematização dos novos conhecimentos científicos que estão mudando a visão das caatingas ocorreu muito recentemente, do ano 2000 para cá. Os números de espécies impressionam até mesmo os acadêmicos "caatingueiros". Rodrigues, por exemplo, após confirmar sua hipótese de que onde havia areia deveria, muito provavelmente, existir alguma nova espécie de lagarto, deparou com um fato realmente surpreendente. "Entre os lagartos e anfísbenídeos das dunas, 50% do total ocorre apenas naquela região próxima a Santo Inácio. Como 37% das espécies desses dois grupos encontradas em toda a caatinga são endêmicas das dunas, podemos perceber que a região é uma verdadeira bomba de especiação." Rodrigues lembra ainda que, em termos geográficos, as áreas das dunas, que chegam a ter até 60 metros de altura, não ocupam mais do que 7 mil km2 do sertão brasileiro. Isso representa apenas 0,8% da área total das caatingas. Em todo o ecossistema semi-árido, que ocupa área de 800 mil km2, são conhecidas atualmente 47 espécies de lagartos, dez de anfisbenídeos, 52 de serpentes, quatro de quelônios e 48 de anfíbios - para ficar apenas entre os principais grupos. Mais do que quantidade de espécies de lagarto, a zona de endemismo descoberta nas dunas do São Francisco guarda histórias científicas ainda mais saborosas em relação ao processo de formação daquelas espécies.
No início dos anos 1980, os herpetólogos conheciam uma única espécie de lagarto na região de Santo Inácio, situada na margem direita do Velho Chico. Foi exatamente no mesmo local que Rodrigues, em uma de suas expedições, encontrou outro réptil semelhante, mas não idêntico ao que já havia sido identificado. Batizados naquela época de Tropidurus nanuzae e Tropidurus amathites, respectivamente, hoje eles são conhecidos por um novo gênero, o Eurolophosaurus. Os nomes das espécies permaneceram os mesmos. Um detalhe interessante chamou a atenção do pessoal de campo. Enquanto o E. nanuzae tinha preferência por regiões pedregosas, a nova espécie sobrevivia melhor em solos arenosos. Ela estava lá por causa das dunas.
Ainda sob o sol do semi-árido brasileiro, uma observação feita a distância, do outro lado do rio São Francisco - Santo Inácio fica próximo à cidade de Xique-Xique, bastante ao sul de Sobradinho e ao norte do município da Barra -, atiçou a curiosidade científica de Rodrigues. Será que a fauna de lagartos do outro lado do rio era idêntica? Será que haveria também por lá aqueles lagartos um pouco achatados, de até 30 cm de comprimento? Alguns anos depois, descobriu-se que realmente existiam diferenças. Na margem esquerda havia outras espécies. Uma delas, a E. divaricatus, foi considerada irmã da E. amathites. Ambas viviam em lados opostos do rio, mas mantinham traços morfológicos semelhantes. As diferenças significativas estavam no campo genético e, portanto, não observáveis a olho nu. Com base na análise do clima e da geomorfologia da região, Rodrigues construiu uma hipótese para aquele centro específico de diferenciação de espécies da caatinga brasileira. Ainda existem mais perguntas do que respostas, mas o modelo básico, com a continuidade dos estudos, ganha embasamento cada vez maior. Não existe apenas um único par de espécies irmãs - outros grupos também têm espécies semelhantes vivendo nas margens direita e esquerda do São Francisco, onde as dunas persistem. É o caso de outro lagarto, do gênero Calyptommatus, e de um par de anfisbenas, répteis muito similares às serpentes e por isso chamados de cobras-cegas ou cobras-de-duas-cabeças.
É sabido que há cerca de 12 mil anos o São Francisco não corria para o mar. Naquele tempo, que coincide com o final do último período de glaciação, havia um grande lago natural na área onde o rio desaguava. Só depois as águas do Chico conseguiriam transpor as serras do norte da Bahia e chegar até o oceano Atlântico. Quando correu para o mar, o São Francisco separou as espécies de lagarto que viviam todas juntas ao redor do grande lago - hoje a barragem de Sobradinho voltou a criar um lago artificial na região. Algumas espécies ficaram do lado esquerdo e outras do direito. Uma das hipóteses é que isso tenha acelerado a diferenciação entre as espécies irmãs, que segundo o zoólogo da USP, data de 1 milhão a 3 milhões de anos.
Para Rodrigues, muito mais do que descobrir um grande centro de endemismo na caatinga, poder medir e praticamente sentir a diferenciação daquelas espécies de lagartos nas dunas do rio São Francisco é uma satisfação profissional muito grande. "E nada garante que não possa haver várias outras regiões iguais a essa, em termos de endemismo, em outros pontos das caatingas", diz o pesquisador.
A grande biodiversidade das dunas da região conhecida como Médio São Francisco é tão significativa que Rodrigues defende a criação de um parque nacional no local o mais rápido possível. Segundo o livro Avaliação Prioritária para a Conservação da Caatinga, lançado no fim de abril em seminário realizado em Petrolina, Pernambuco, no coração da caatinga, pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), a zona das dunas é uma das 82 identificadas como prioritárias para conservação em todo esse ecossistema. "O número de áreas protegidas está muito aquém das reais necessidades", afirma Mônica Fonseca, bióloga e pesquisadora da organização não-governamental Conservação Internacional.
De acordo com a pesquisadora, uma das autoras do livro, apenas 2% da zona do semi-árido do Brasil estão protegidos legalmente. Os estudos apresentados na obra, publicada em conjunto pelo MMA, ONGs, Universidade Federal de Pernambuco e Embrapa Semi-Árido, defendem que as áreas de proteção deveriam cobrir hoje 59,4% do bioma caatinga. As de extrema relevância para a conservação da biodiversidade, segundo Mônica, representariam 24,7% de todas as caatingas brasileiras.
Se os números de répteis e anfíbios já chamam a atenção, outros grupos de animais estão ricamente representados em todas as zonas do sertão, inclusive nos ambientes aquáticos, como é o caso dos peixes de água doce. A composição da ictiofauna das caatingas, segundo o especialista Ricardo Rosa, da Universidade Federal da Paraíba, revela a existência de 240 espécies espalhadas por sete ordens taxonômicas. A peculiaridade dos peixes é que, como o hábitat deles não está restrito a um determinado padrão de vetegetação, muitas das espécies não vivem apenas nas caatingas. Como os rios chegam até outros biomas, os peixes costumam também atravessar determinadas barreiras biogeográficas, algumas intransponíveis para quem vive nos ambientes secos do sertão.
O exemplo das aves é idêntico, no sentido de derrubar o mito de que o sertão é árido e sem vida. Nenhuma estimativa anterior àquela feita no ano 2000 havia encontrado tantas espécies na região. A lista de aves feitas pelos especialistas apresenta 510 espécies. Grande parte delas (91,96%) se reproduz dentro da própria região, ou seja, não são migratórias e não usam os espaços do Nordeste apenas por alguns dias do ano. Os pesquisadores também já sabem que a maior parte das espécies identificadas, 185, são independentes da floresta. Elas estão associadas apenas a regiões de vegetação aberta. Enquanto ainda 125 são semi-dependentes, 159 tipos de aves só foram encontradas em florestas semi-perenes, estacionais, caatingas arbóreas e cerradões (ver quadro sobre vegetação na pág. 28). A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) faz parte desse grupo. Mas, como não foi mais vista na Natureza desde outubro do ano 2000, os ornitólogos passaram a listar essa espécie, que teve como último refúgio o estado da Bahia, na categoria extinta. Estima-se que em cativeiro ainda existam 60 exemplares da ararinha-azul.
As exuberantes aves das caatingas brasileiras são apenas uma das grandes justificativas que os cientistas apontaram para a necessidade de se criarem as 82 áreas prioritárias de conservação. Segundo a bióloga da Conservação Internacional, entre as 27 áreas classificadas como de extrema importância biológica, duas merecem destaque ainda maior: as dunas do São Francisco, com as especiações em curso, e o Parque Nacional da Serra da Capivara. Lá, nos municípios de São João do Piauí, Coronel José Dias, São Raimundo Nonato e Canto do Buriti, no Piauí, ainda restam aves ameaçadas não apenas na caatinga, mas praticamente em todo o mundo. A lista de aves em extinção conta com nomes conhecidos como o do maracanã (Ara maracana), do pica-pau-anão-de-pernambuco (Picumnus fulvescens) e do pintassilgo-do-nordeste (Carduellis yarelli).
Da Onça ao Tatu
Na mesma região , que conta com o também rico em diversidade Parque Nacional das Confusões, vivem grupos importantes de mamíferos. A fauna desses vertebrados, em domínios das caatingas, também não é monótona como a mitologia brasileira desenhou ao longo das décadas. Na Serra da Canastra vivem exemplares de onça-pintada (Panthera onca), da onça-parda (Puma concolor), do tamanduá-bandeira, (Myrmecophaga tridactyla), do tatu-bola (Tolypeutes tricinctus), da jaguatirica (Leopardus pardalis), do gato-maracajá (Leopardus wiedii) e do gato-do-mato (Leopardus tigrinus).
Um grande inventário sobre os mamíferos das caatingas, apresentado no ano passado por João Alves de Oliveira, zoólogo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, revelou que existem na região 143 espécies. Nesse universo, 19 foram consideradas exclusivas do ecossistema da caatinga. Marsupiais, tatus, morcegos, roedores e representantes da ordem dos carnívoros (onças e jaguatiricas, por exemplo) estão distribuídos por várias localidades. Em relação aos primatas, descobertas feitas na região de Canudos, na Bahia, na segunda metade da década de 1990, ampliaram a lista de espécies agora conhecidas. Existem no ecossistema do semi-árido do Brasil dois tipos de macaco guariba, o já famoso macaco-prego e, agora, o macaco-sauá (Callicebus barbarabrownae).
A ciência já provou: não é apenas nas dunas do Velho Chico ou nos canyons do Piauí que o padrão de riqueza de espécies, tanto vegetal como animal, ainda se mantém. Nas outras 80 áreas presentes no mapa de conservação das caatingas ocorre o mesmo. Para que esse quadro seja mantido, algumas estratégias foram apresentadas pelos cientistas. Não é possível analisar as áreas prioritárias em termos de biodiversidade de forma isolada. As caatingas formam um ecossistema único. E nesse ambiente vivem 20 milhões de pessoas, na maioria das vezes em situação bastante desfavorável.
A Embrapa Semi-Árido vem desenvolvendo técnicas que permitem o uso da terra sem conseqüências ambientais graves. Além da educação ambiental para a população do sertão, o aprimoramento da gestão pública na conservacão da biodiversidade da caatinga e da geração de recursos humanos nos meios técnicos e acadêmicos, uma proposta bem palpável foi apresentada em livro recém-lançado em Petrolina. "O necessário seria ampliar a área total protegida por unidades de conservação na caatinga para 10%, no prazo de 10 anos", defendem os cientistas. Principalmente em relação às chamadas unidades de conservação integral, o ideal seria que crescessem 3% nos primeiros cinco anos e 6% em até sete anos e meio. Isso sem esquecer as dunas do São Francisco e da Serra da Canastra no Piauí.
José Maria Cardoso da Silva, ornitólogo, professor licenciado da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e vice-presidente da Conservação Internacional, monta o seguinte cenário. O Brasil tem cinco grandes biomas: Amazônia, Pantanal, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. Aqui, eles foram ordenados do mais conservado para o menos. Se esses cinco elementos forem colocados em um gráfico que tenha no eixo x a porcentagem de fragmentação das suas vegetações e no y a perda de hábitat para as espécies animais, fica claro que a Amazônia vai estar mais abaixo e do lado esquerdo do gráfico, enquanto a mata atlântica estará acima e do lado direito.
"O que vai ocorrer se for tomada a decisão de deixar as coisas como estão", pergunta o ambientalista? A resposta é do próprio Cardoso da Silva. "Em alguns anos, todos os ecossistemas vão se aproximar da mata atlântica, que tem alta fragmentação vegetal e uma alta perda de hábitats naturais." No caso específico da caatinga, os ambientalistas e pesquisadores costumam dizer que ela está, em termos de conservação, em plena encruzilhada. "Ela aparece no meio do gráfico. Não é mais conservada que a Amazônia e o Pantanal, mas está mais intacta que o cerrado e a mata atlântica. Resta saber o que vamos querer para ela amanhã."
As estimativas mais recentes, e otimistas, mostram que 30% de todas as caatingas já foram alteradas pelo homem, principalmente em função da agricultura. O problema maior, segundo os cientistas, é que as áreas não impactadas não formam uma mancha única: estão divididas em 1.043 ilhas de vegetação. Apenas 172 delas apresentam mais do que 10 quilômetros de largura.
Ao contrário da história evolutiva das espécies sobre a Terra, cem anos é muito tempo. O cenário visto por Euclides da Cunha, no interior da Bahia, no século 19, mudou bastante, e poderá se tornar ainda muito mais raro daqui a outros cem anos. Apesar de constatar a aridez do sertão, o jornalista e escritor brasileiro não deixou de revelar a exuberância da caatinga nas páginas de seu clássico Os Sertões.
"E o sertão é um paraíso... Ressurge ao mesmo tempo a fauna resistente das caatingas: disparam pelas baixadas úmidas os caititus esquivos; passam em varas, pelas trigueiras, num estrídulo estrepitar de maxilas percutindo, os queixadas de canela ruiva; correm pelos tabuleiros altos, em bandos, esporeando-se com os ferrões de sob as asas, as emas velocíssimas; e as seriemas de vozes lamentosas, e as sericóias vibrantes, cantam nos balsedos, à fímbria dos banhados onde vem beber o tapir estacando um momento no seu trote, brutal, inflexivelmente retilíneo, pela caatinga, derribando árvores, e as próprias suçuaranas, aterrando os mocós espertos que se aninham aos pares nas luras dos fraguedos, pulam, alegres, nas macegas altas, antes de quedarem nas tocaias traiçoeiras aos veados ariscos ou novilhos desgarrados..."
Fonte: http://www2.uol.com.br/sciam/conteudo/materia/materia_47.html
A importância desse dia tem precedentes. O meio ambiente e a ecologia passaram a ser uma preocupação em todo o mundo, em meados do século XX. Porém, foi ainda no séc. XIX que um biólogo alemão, Ernest Haeckel (1834-1919), criou formalmente a disciplina que estuda a relação dos seres vivos com o meio ambiente, ao propor, em 1866, o nome ecologia para esse ramo da biologia. A data de 05 de junho, para se comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente foi proposta pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em homenagem ao primeiro grande encontro internacional dedicado a temática ambiental, a Conferência de Estocolmo, de 1972.
Celebrado de várias maneiras (paradas e concertos, competições ciclísticas ou até mesmo lançamentos de campanhas de limpeza nas cidades), esse dia é aproveitado em todo o mundo para chamar a atenção política para os problemas e para a necessidade urgente de ações. Se há assunto que consegue igualar todas as pessoas nesse planeta é a questão ambiental: o que acontece de um lado, para bem ou para mal, vai sempre afetar o outro! Nessa data, chefes de estado, secretários e ministros do meio ambiente fazem declarações e se comprometem a tomar conta da Terra.
As mais sérias promessas têm sido feitas, que vão do be-a-bá ao estabelecimento de estruturas governamentais permanentes para lidar com gerenciamento ambiental e planejamento econômico, visando conseguir a vida sustentável no planeta. Podemos, cada um de nós, já fazer a nossa parte para a preservação das condições mínimas de vida na Terra, hoje e no futuro, ou seja, investir mais naquilo que temos de valioso, que é a nossa inteligência, para aprender a consumir menos o que precisamos economizar: os recursos naturais.
E é sempre bom lembrar que o Brasil, identificado como um dos nove países-chave para a sustentabilidade do planeta, já é considerado uma superpotência ambiental.
Fonte: http://www.riosvivos.org.br/contamincao e http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/ecologia/home.html
Os princípios norteadores de um Coletivo Jovem pelo Meio Ambiente
* Coletivo Jovem de Meio Ambiente - Goiás
Por Luís Fernando Ribeiro
A educação ambiental vem sendo agrupada como uma técnica inovadora em diferentes domínios. Neste sentido, sobressai tanto sua internalização, como objeto de políticas públicas de educação e de meio ambiente em âmbito nacional; quanto sua inclusão num âmbito mais capilarizado, como mediação educativa, por um amplo conjunto de práticas de desenvolvimento social.
É um processo participativo, de construção e disseminação de um plano de ação estratégico dirigido aos pontos necessários para o desenvolvimento sustentável em diferentes localidades, indo de um bairro às diversas comunidades (como o que ocorre nos bairros do Cristo e Rangel), de um município até a formação de consórcios, de biomas, até chegar às bacias hidrográficas.
Seu objetivo principal é, portanto, a formulação e a prática de políticas públicas, por meio de metodologia participativa, que produza um plano de ação para o alcance de um cenário de futuro desejável pela comunidade local, que leve em consideração a análise das vulnerabilidades e potencialidades de sua base econômica, social, cultural e ambiental.
Dentro de todas as ações realizadas por professores e alunos presentes nesta Cartilha, podemos falar que tudo está contemplado na Agenda 21, que nada mais é que uma palavra que abre os horizontes da inclusão entre comunidade, governo e entidades que buscam um presente sustentável sem prejudicar o ambiente em que vivemos.
Em um sistema onde predomina a economia capitalista, seja ela tímida ou agressiva, os problemas sociais existentes exigem soluções através, também, de um desenvolvimento sustentável, ou seja, significa dizer que o desenvolvimento não pode danificar o efetivo à sobrevivência do ser humano que necessita de um ambiente benéfico com saneamento, qualidade de ar e de água, que são características sinônimas do que podemos chamar de uma boa qualidade de vida.
A Agenda 21 não tem uma fórmula, uma receita pronta. Ela vai sendo construída à medida que as ações vão sendo adotadas. Além disso, tem enfoques flexíveis e um campo de atuação quase infinito. A proposta de uma Agenda 21, e nesse ponto podemos citar a Agenda 21 Escolar, parte do princípio de elaboração dentro da comodidade e dos moldes de habilidade tanto da escola que a abrigar, como da comunidade à sua volta.
Ao construir a Agenda 21 não podemos, no entanto, mostrá-la como sendo a única alternativa de procedimento disponível, devemos considerar as peculiaridades locais, em cada um dos casos, conforme a participação comunitária indicar, sendo este o principal fundamento da construção das agendas. Assim, os instrumentos institucionais disponíveis e os diversos arranjos concertados entre as autoridades e demais segmentos da sociedade podem vir a resultar numa variedade de alternativas metodológicas, desde que o caráter participativo não seja corrompido.
A gestão apropriada do meio ambiente de cada localidade depende das opções econômicas, tecnológicas, sociais e políticas lá feitas. Se uma comunidade opta por orientar seu futuro de forma sustentável, por meio da construção de sua Agenda 21, mais que privilegiar a si mesma, ela estará possibilitando também a qualidade ambiental de seu município, estado, país e planeta, que nada mais é que o reflexo das escolhas feitas em cada um dos lugares.
Para que esse processo se multiplique, deseja-se que o movimento seja uma união das pequenas ações entre grupos diversificados, visando melhoria social, ambiental e econômica dentro de uma ação de maior alcance e, por isso, de maior potência.
Vale a pena conhecer melhor essa idéia. E, ainda mais, vale a pena juntar-se a ela, como voluntário, como parceiro, como colaborador, lembrando que a soma de muitas forças cria um movimento de grande magnitude e de muita utilidade. Procure uma das unidades de ensino que está presente nesta Cartilha e participe do projeto que está sendo desenvolvido e engaje-se nesta luta. E tenha a certeza que o sucesso e a melhoria da qualidade de vida será comum a todos.
A Formação Continuada em Educação Ambiental no estado da Paraíba é uma ação realizada pela COE – Comissão Organizadora Estadual, onde se tem a participação das seguintes entidades: Secretaria de Educação do Estado da Paraíba – SEEC, Universidade Federal da Paraíba – UFPB, Secretaria de Educação do Município de João Pessoa – SEDEC, Secretaria de Meio Ambiente de Bayeux, Secretaria de Meio Ambiente do Município de João Pessoa – SEMAM e o Coletivo Jovem de Meio Ambiente da Paraíba – COJEMA-PB. Foram realizadas as Formações nas cidades de Alagoa Grande, entre os dias 19 e 20 de julho. E em Sousa, entre os dias 22 e 23. Contando com a participação de aproximadamente 80 jovens e 80 professores. Dentre os assuntos abordados na formação tiveram mais destaque os temas Agenda 21 e COM-VIDAS, utilizando da metodologia da Oficina de futuro. Para o Coletivo Jovem foi muito importante a ação, principalmente porque serviu de espaço de implementação de COM-VIDAS nas escolas do interior da Paraíba, mas também para uma avaliação das COM-VIDAS já existentes e do processo de conferência nas escolas. O Processo de Formação terá o seu término nos dias 02 e 03, quando se realizará a Formação em João Pessoa.
Fonte: www.cojemapb.com
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http://www.cojemapb.com
O que foi a CONFINT 2010? Pouco se falou sobre, mas segue abaixo um breve relato de vivência.
"Ele nunca viajara de avião. Nem saíra do país. Nascido em Calicut - a lendária cidade da Índia descrita por Marco Polo em 1320, onde o navegador Vasco da Gama aportou em 1498 -, Akash Swaminthan, de apenas 13 anos, teve de viajar três dias num trem para chegar à capital, Nova Delhi, e se unir a mais sete jovens indianos, que também voariam 36 horas em direção ao Brasil.
Akash foi autor de um projeto de proteção dos mangues em sua região, famosa pela religiosidade e a qualidade das escolas. Numa conferência de alunos em Nova Delhi, foi eleito membro da delegação de indianos com 12 a 15 anos de idade que viria à Conferencia Internacional Infanto Juvenil Vamos Cuidar do Planeta (Confint 2010), realizada em Luiziânia (GO), de 5 a 10 de junho. "Tenho planos para reflorestar áreas públicas na Índia", contou antes de voltar ao seu país após trocar experiências com cinco centenas de adolescentes de 48 países.
Decorrência de um ciclo de conferências, que desde 2003 envolveu 20 mil escolas no Brasil, a Confint foi além do mero debate sobre mudanças ambientais globais, afirma a brasileira Rachel Trajber, coordenadora geral do evento e da área de educação ambiental no ministério de Educação do Brasil. "Em vez de exigir direitos e deveres, os jovens escreveram uma carta de responsabilidades, onde assumem o compromisso de agir em suas comunidades e divulgar as propostas para governos locais e nacionais."
"Se não for agora, então quando? Se não formos nós, então quem?", questiona a carta, que relaciona dezenas de ações práticas, tais como buscar o apoio, inclusive de empresas, para deter a poluição, e boicotar produtos prejudiciais ao ambiente. "Cuidando de nós estaremos cuidando toda a humanidade e provando que o ser humano não é o que diz e sim o que faz", reforça o documento, que foi complementado por uma Carta Musical, construída coletivamente, com músicas trazidas pelos jovens.
O evento, inédito, começou a ganhar corpo em 2006, quando representantes da fundação suíça Charles Léopold Mayer assistiram o processo brasileiro, conta Rachel. Do entusiasmo veio a parceria. Em 2009, representantes de mais de 50 países, que vieram à 3ª conferência brasileira, aderiram à metodologia, que começa com conferências nas escolas, segue por eventos regionais e nacionais e, neste caso, culminou com a eleição da delegação para o Brasil, de pelo menos três adolescentes, um jovem facilitador e um adulto acompanhante.
"Criamos uma comunidade de aprendizagem", resume Rachel, ao explicar que os debates foram entremeados com oficinas, passeios e eventos culturais, como o Festival da Diversidade, em que, por duas noites, os jovens subiram ao palco para mostrar aos demais danças, cantos e tradições de seus países. "Em Singapura, temos uma visão muito técnica da questão ambiental. Aprendemos, com as danças e músicas, que isso também pode melhorar o meio ambiente", concluiu Jun Yan, 15 anos.
"Desde 2003 vou às conferências. Vi que, de novo, prevaleceu a metodologia de que o jovem educa jovem e uma geração aprende com a outra", elogia o geógrafo maranhense Fernando dos Santos Rodrigues, 25 anos, que chegou uma semana antes para o treinamento, por ser facilitador da Confint.
"Cheguei com ganas de mudar o mundo. Aprendi a focalizar essa motivação", confirma o uruguaio e também facilitador Martin Chamorro, 18 anos, que orientou a oficina de Agroflorestas. No retorno ao Uruguai, pretende disseminar a carta, inicialmente em seu trabalho como monitor do Museu de História Natural de Montevidéu.
"Fiz um diário, aqui no Brasil, para escrever um livro sobre a conferência, contou Iseel Reyes de Jesus, 13 anos, da República Dominicana. Autor de um criativo livro sobre lixo, que escreveu e ilustrou em apenas dois dias, ele diz torcer para, com suas histórias, influenciar seu país."
* Por Silvia Czapski, para o Valor, Luiziânia - GO em 17/06/2010.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) lançou, dia 08 de maio, a Rede de Permacultura da Paraíba. Segundo a Secretária de Meio Ambiente, Ligia Tavares, a iniciativa propõe uma nova linha de atuação da prefeitura por meio da capacitação ecopedagógica de estudantes e técnicos da área, o objetivo da Rede é fomentar uma cultura popular de sustentabilidade por meio de técnicas permaculturais. Pensando nisso, a Secretaria está promovendo o 1º PDC (curso de desing em permacultura) popular e gratuito do nosso Estado.
Fonte: www.cojemapb.com
A Campanha "São João Sem Desmatamento" será realizada através de ações conjuntas entre a Secretaria do Meio Ambiente (Semam), Orçamento Democrático (OD), Autarquia Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) e Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb).
De acordo com a secretária do Meio Ambiente, Lígia Tavares, o objetivo da campanha é chamar a atenção da população para a legislação ambiental e para o fato de que fazer fogueira é permitido, desde que seja usada a madeira fruto da poda de árvores. A Campanha "São João Sem Desmatamento" vai doar a madeira da poda de árvores realizada na cidade para as associações de moradores que, por sua vez, farão a distribuição dentro de suas comunidades.
A intenção é evitar que as pessoas comprem madeira ilegal de terceiros, agravando o desmatamento. "A ecologia não entra em choque com a cultura, mas a cultura precisa conhecer e respeitar a legislação ambiental. A fogueira com madeira fruto da poda é permitida e é isso que queremos incentivar com a campanha", disse a secretária. Segundo a Semam, a área que mais sofre com o desmatamento é a Zona Sul da cidade, que compreende os bairros Grotão, Gramame, Colinas do Sul II e Jacarapé, entre outros.
Fonte: http://www.joaopessoa.pb.gov.br
O governo brasileiro, por intermédio do Ministério da Educação, está convidando todos os países a participar da Conferência Internacional Infanto-Juvenil – Vamos Cuidar do Planeta, que acontece de 5 a 10 de junho de 2010, em Brasília, e reunirá jovens e adolescentes de 12 a 15 nos para discutirem os problemas socio-ambientais globais, com foco nas mudanças do clima.
A Conferência Internacional emerge da experiência de três Conferências Nacionais - Vamos cuidar do Brasil, entre 2003 e 2009, que envolveram 13 milhões de pessoas, em 20 mil escolas de todo o país.
Os principais objetivos da conferência são possibilitar que crianças e jovens do mundo todo se apropriem localmente de compromissos globais, assumindo responsabilidades para a construção de sociedades sustentáveis, e promover uma rede de cuidados com o planeta.
Atividades lúdicas, oficinas práticas, diálogos interculturais e intergeracionais serão os instrumentos por meio dos quais os cerca de 600 jovens e adolescentes participantes vão elaborar juntos o documento final da conferência - a Carta das Responsabilidades – Vamos cuidar do Planeta, na qual serão assumidas responsabilidades coletivas e ações que devem ser implementadas local e globalmente.
A Conferência Internacional é uma ação de educação ambiental de amplo alcance, já que a fase pré-conferência acontece nas escolas e em nível nacional em todos os países participantes, mobilizando estudantes, professores e as comunidades locais, e inserindo a temática ambiental no sistema formal de ensino.
A Conferência Internacional é um projeto que se insere na Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014) da ONU.
Vídeo da Conferência Internacional.
http://confint2010.mec.gov.br//images/stories/videos/brasil2010_2.wmv
Link da Conferêncial Internacional
http://confint2010.mec.gov.br/
Aconteceu no sábado, dia 05 de Dezembro a III Caminhada Ecológica e Campanha “Praia Limpa” promovida pelas Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida (COMVIDA) das Escolas Dep José Mariz (Jacumã) e João Vinagre (Conde). O evento teve início as 08:00 horas na Praça do Sol em Tabatinga (Concentração) e na programação tiveram atividades como apresentações culturais e artísticas preparadas pelos estudantes que fazem parte do Projetos de Educação Ambiental da Escola e convidados da comunidade.
Os resultados estão registrados nos seguintes links:
Escola João da Cunha Vinagre
Orkut: joaodacunhavinagre@hotmail.com
Blog da COM-VIDA da escola Deputado José Mariz:
http://comvidaescolajosemariz.blogspot.com/
* Fonte: Professor Givaldo Freire, Coordenador das turmas das COM-VIDA nas duas Escolas.
Cientistas investigam origem e evolução do bioma e apontam a importância dos incêndios naturais para a formação desse tipo de savana. A descoberta ajuda a entender por que esse ecossistema é tão rico em biodiversidade. O fogo teve papel importante na formação da flora do cerrado brasileiro. Essa é a conclusão de um estudo publicado esta semana na PNAS por uma equipe internacional de pesquisadores, que conta com a participação de brasileiros da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A pesquisa indica que os incêndios naturais são um dos motivos que fizeram do cerrado a savana tropical com maior biodiversidade do mundo.
Ministério da Saúde (MS) suspendeu em 20/11/2009 o repasse de recursos para 326 municípios referentes aos programas Saúde da Família, Saúde Bucal e Agentes Comunitários de Saúde. A interrupção no pagamento se deve a irregularidades no cadastro profissional das equipes responsáveis pelo atendimento à população. Em termos percentuais, significa que 6% dos municípios do país não receberão, este mês, a verba da Atenção Básica referente ao mês de outubro. Ao todo, foram encontradas 2.126 irregularidades no cadastro de equipes de Saúde da Família, Saúde Bucal e Agentes Comunitários de Saúde.A sanção valerá até que as irregularidades sejam sanadas. As secretarias municipais têm prazo de até seis meses para regularizar a situação e retomar os benefícios, inclusive de forma retroativa, de modo a não trazer ônus aos municípios. A principal irregularidade detectada no cadastro de profissionais do Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) diz respeito à duplicidade de funcionários. Isso porque muitas vezes os profissionais mudam de local de trabalho, mas as secretarias municipais de Saúde não informam o desligamento da tarefa anterior, coincidindo de um servidor aparecer duas vezes no cadastro, o que é proibido pelos programas.
Desta forma, o MS suspende o cadastro mais antigo até que o município faça a atualização do cadastro. Outra irregularidade é referente ao não preenchimento de vagas em aberto por um período de até 90 dias após a saída de um profissional. A região Nordeste apresentou o maior número de irregularidades no cadastro dos profissionais; são 128 cidades com alguma anormalidade. A região Sudeste aparece em segundo lugar, com 94 municípios. O Sul, por sua vez, tem 49 cidades nesta circunstância, seguido pelo Norte com 38 cidades com erros cadastrais e a região Centro Oeste, com apenas 17.
Já em relação aos estados que apresentaram o maior número de funcionários em situação irregular destacam-se Minas Gerais (56), Bahia (47), Paraná (21), São Paulo (21), Pará (18), Santa Catarina (18), Pernambuco (17), Paraíba (16), Maranhão (14) e Rio Grande do Norte (11).
A suspensão da verba destinada aos municípios é feita mensalmente. Segundo a assessoria do Ministério da Saúde, o objetivo é manter a ordem no sistema e assegurar transparência nos repasses de recursos para a Atenção Básica nos municípios. Ainda de acordo com a assessoria do órgão, na maioria das vezes, os municípios regularizam rapidamente a situação.
O bloqueio dos repasses foi publicado no Diário Oficial da União de ontem (sexta-feira), com os nomes dos municípios e o número de equipes com cadastro irregular e, conforme a portaria, passou a vigorar na data de sua publicação.
A III Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, realizada no Centro Nacional de Treinamento da Industri (CNTI), em Luziânia - GO, foi uma oportunidade única e inexplicável, que jamais esquecerei, pois tivemos palestras, rodas de discussões e plenárias de debates sobre os problemas que nosso planeta está enfrentando.
Após a Conferência Nacional, participei de uma Gincana com o tema “LIXO”, realizada no município de Guarabira – PB, vizinho a Pirpirituba, onde participaram 10 escolas Municipais e Estaduais, cujo objetivo, foi conscientizar as pessoas a praticar os “3 R” (reciclar, reutilizar e reaproveitar).
Diante de tudo isso, pretendemos realizar na escola onde estudo, a confecção de uma cartilha que alerte as pessoas e os agricultores sobre os problemas que o fogo está causando no Meio Ambiente.
Deste modo, “todos nós, que participamos da mobilização para a Conferência Nacional de Meio Ambiente, estamos tentando de alguma forma, contribuir para preservação do nosso Meio Ambiente. Junte-se a nós, você aluno, professor, diretor, pais e façam com que essa delegação se amplie, pois só assim teremos um futuro saudável e também um mundo melhor”.
Paloma Raquel
EEEFM Augusto de Almeida Pirpirituba - Paraiba
A Prefeitura de João Pessoa (PMJP) realiza a Semana do Meio Ambiente, entre os dias 01 e 05 de junho, tendo como palco de abertura o Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica), onde será assinado um documento que precede o início das obras de requalificação do Parque.
Com quase 25 hectares de área verde no centro urbano da Capital, a Bica deve passar por uma ampla reforma, obedecendo ao projeto que foi escolhido por ocasião do Concurso Nacional de Requalificação do Parque Zoobotânico Arruda Câmara, realizado em 2007. A Semana do Meio Ambiente de João Pessoa esta sendo promovida pelas Secretarias de Meio Ambiente (Semam) e de Educação e Cultura (Sedec), além da Autarquia Municipal de Limpeza Urbana (Emlur).
O evento continua na quarta-feira (03), com uma programa dedicado aos professores, diretores e técnicos da rede municipal de ensino, com a exposição de vídeos de curta metragem com temática ambiental e palestra sobre educação ambiental, no auditório do Centro Administrativo Municipal (CAM), em Água Fria. À tarde, a programação é destinada aos funcionários públicos do Município que, no auditório do CAM, vão conhecer a A3P (Agenda Ambiental na Administração Pública), uma iniciativa que faz parte da política nacional de meio ambiente do Governo Federal, através do Ministério do Meio Ambiente.
De quarta a sexta-feira, a programação contempla alunos do ensino fundamental de escolas públicas e privadas que poderão visitar uma exposição na Sala de Multiuso, da Estação Ciência Cabo Branco.
O encerramento da Semana do Meio Ambiente será no turno da tarde que começa às 15h, no auditório da Estação Cabo Branco, com a palestra 'Falésia do Cabo Branco', ministrada pelo geógrafo e professor Euzivan Lemos. Logo após os debates sobre o tema, será servido um lanche preparado pelo setor de nutrição da Emlur e haverá apresentações musicais e teatrais, com os grupos Baticumlata e Clorofila, respectivamente.
http://www.joaopessoa.pb.gov.br/noticias/?n=10806
Um belo video publicado no Youtube pelo Lucas Sakamoto, membro do CJ-CE e da REJUMA, que merece os parabens.
Muitas recordações e saudades de toda essa galera...
Para ver o video, acesse:
Aconteceu no mês de abril o "SEMINÁRIO 10 ANOS DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL - PNEA" em todas as Capitais das UFs..
A Política Nacional de Educação Ambiental envolve em sua esfera de ação, além dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, instituições educacionais públicas e privadas dos sistemas de ensino, os órgãos públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e organizações não-governamentais com atuação em educação ambiental.
O evento terá três dias de duração e ocorrerá em duas etapas: (Dias 27 e 28 de Abril) Será a etapa nacional que acontecerá em Brasília e será transmitida ao vivo em videoconferência para as Assembléias Legislativas por meio do Sistema Interlegis, além da transmissão pela internet; e outra (Dia 29 de Abril) que ocorrerá nas Assembléias Legislativas (ou outro local) organizada pela CIEA e Redes de EA de cada unidade federativa.
Mais informações, acesse:
http://10anospnea.wordpress.com/
ou
http://10anospnea.wordpress.com/programacao/
Para maiores informações sobre o PNEA, acesse:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9795.htm
ou
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4281.htm
Para ter acesso ao terceiro arquivo do PRONEA, acesse:
http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/pronea3.pdf
Em meio à miscelânea dos sotaques de 26 estados e o Distrito Federal, 81 jovens constroem propostas para a facilitação das atividades da III Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente - CNIJMA. Estes fazem parte dos Coletivos Jovem de Meio Ambiente, CJ, de cada unidade federativa. Eles fazem parte de um movimento articulado com governo federal, governo dos estados e entidades do terceiro setor e construíram conferências em mais de 11 mil escolas de todo o nosso Brasil.
A partir desses encontros se levantou propostas chamadas de responsabilidades, que num processo democrático, foram selecionadas de acordo com vagas para cada estado, as quais estarão sendo representadas por delegados, alunos vindos das escolas selecionadas.
Para receber estes representantes que trazem na bagagem, além das responsabilidades, as aspirações da juventude brasileira, os integrantes dos CJ´s dedicam-se à formação desde o dia 29 de março. As atividades a serem praticadas levam em consideração um dos mais importantes princípios defendidos pelos CJ´s, o de Jovem educa Jovem.
Ao chegarem na Conferência, os delegados participarão de atividades e oficinas ministradas pelos jovens dos Coletivos, dentre estas ações destacamos a produção de fanzines, vídeos, produtos de publicidade, trilha da vida, teatração, rádio e comunidade virtual. Os produtos destas darão origem a carta de responsabilidades da Conferência, contendo os anseios desse segmento da população.
Para Fábio Luís, representante do CJ Acre, ser facilitador da III CNIJMA, "é poder contribuir para a construção de uma sociedade justa, igualitária e feliz". Ricardo Mendes do CJ do Rio de Janeiro destaca: "Estamos fazendo tudo isso, pois sabemos que os jovens delegados de hoje irão ser os educadores de amanhã, levando em conta nosso lema uma geração aprende com a outra", concluiu o educador.
E assim, a Conferência se aproxima do seu início previsto para 03 de Abril. Enquanto isso, os jovens delegados se preparam em seus estados para apresentarem suas responsabilidades sócio-ambientais e em Luziânia-GO os jovens dos Coletivos se organizam para recebê-los com muita alegria, fervor e vontade de cuidar do Brasil.
No período de 03 de abril a 08 de abril, em que ocorre a III Conferencia Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, Cabo Verde, país interessado em aderir à Conferência Internacional, encaminhou dois participantes para representarem o Pais, a saber, o Sr. Emilio Fernandes e a Sra. Dúnia Pereira, representante da Federação Caboverdiana da Juventude.
O Encontro de Observadores Internacionais da III Conferência Nacional Infanto-juvenil pelo Meio Ambiente recebe representantes de Ministérios de Educação de diversos países, de Secretarias de Juventude e pessoas atuantes da Sociedade Civil, com ênfase em movimentos e redes de Juventude.
Estes poderão vivenciar a III Conferência Nacional brasileira, tanto no que se refere ao processo geral, como em relação à metodologia utilizada. Além desses momentos de observação, os participantes tem momentos de formação e trabalho em grupos visando a preparação da organização das conferências nos próprios países.
Para saber mais sobre Cabo Verde, acesse: http://www.embcv.org.br/portal/modules/news/
COMISSÃO ORGANIZADORA ESTADUAL – COE - PB
ESCOLAS, CIDADE E DELEGADOS/DELEGADAS DA III CNIJMA
EEEF Isabel Maria das Neves - João Pessoa – Iara Fernanda da Silva
EMEF Virgínius da Gama e Melo - João Pessoa - Kathykally Felix da Silva
EMEIEF Deputado José Mariz - Conde - Claudiene Martins Batista
EMEF Luiz Ribeiro Inácio Coutinho – Sapé - Alane Maria Silva de Lima
EEEFM Augusto de Almeida – Pirpirituba - Paloma Raquel Araújo Gomes
EMEF Joao Alves de Carvalho - Caicara - Francikelly Carneiro da Silva
EEEFM Hortêncio de Sousa Ribeiro - Campina Grande - Adrine Louise Lima
EMEF Manoel da C. Cirne - Campina Grande - Fabiana dos Santos Araújo
Grupo Escolar Sebastião Taveira Macedo – Fagundes - Thalis Leandro Bezerra de Lima
EMEF Antônio Trovão de Melo – Caturité - Cláudia da Silva Gouveia
EEEF José Rolderick de Oliveira - Nova Floresta - Julio Vitor dos Santos
EMEF Tertuliano Pereira de Araújo – Picui - Izabel da Silva Rodrigues
EEEFM Professor José Gonçalves Queiroz – Sumé - Jefferson R. de Lima Amorim
EEEFM Mário Oliveira Chaves - São João do Tigre - Águeda Maraise Batista Reinaldo
EMEIF Ana Brito Figueiredo - Santa Luzia - Mayara Medeiros Vicente
EEEF Carlos Luiz de Araújo – Coremas - Ricardo Andrade da Silva
EMEIF Dr. Jarques Lúcio da Silva - São Bento - Laertty G. Sousa Cabral
EMEIF Plácido Francisco Saraiva Leão - São José Brejo do Cruz - Jose Hericles Saraiva da Silva
EMEF Galdino Antônio da Silva – Carrapateira - César de França Batista
EPEF Professora Anízia Gomes de Araújo – Paulista - João Vitor S. B. de Almeida
EEEFM América Florentino – Juru - Julio César Barbosa Alves
EMEIF Maria Rosa da Conceição – Tavares - Maria Raiane Alexandre da Silva
Ações Afirmativas
EEEIF Índio Pedro Máximo de Lima – Marcação - Maria das Neves Leandro da Silva
EMEF Antônio Raimundo dos Santos – Conde - Lucas dos Santos Silvério
EEEIFM Prof. Josefa Justino Gomes - Serra Grande - Liane Oliveira dos Santos
Em 16/03/2009
Estudantes se reúnem em Brasília para discutir as mudanças ambientais que ocorrem no planeta.
Assim começa a matéria publicada na revista Ciência Hoje.
Viajar para a capital do país, levantar uma bandeira pela preservação do planeta e usar a educação para enfrentar a atual crise ambiental é um programa que está na agenda de centenas de adolescentes de todo o Brasil. Em abril, meninos e meninas, representantes dos estados brasileiros e do Distrito Federal, participam da terceira Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA).
Esse evento, promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, é um grande encontro, que irá reunir 660 adolescentes, mais de cem educadores e até dezenas de observadores vindos de outros países. A ideia é que os jovens discutam as mudanças ambientais que têm ocorrido no planeta.
A proposta de fazer um evento desse tipo surgiu há cerca de seis anos com a senadora Marina Silva, na época, ministra do Meio Ambiente. “Já havia uma Conferência Nacional pelo Meio Ambiente destinada a adultos. Inspirada por sua filha, que tinha 13 anos na ocasião, Marina Silva teve a ideia de propor um encontro só para jovens entre 11 e 14 anos”, conta Rachel Trajber, coordenadora de educação ambiental da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação, que coordena a CNIJMA desde a sua primeira edição, realizada em 2003.
Compromisso de todos
A segunda Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente aconteceu em 2005/2006 e, como a primeira, reuniu, na capital do país, adolescentes e jovens que representavam milhares de escolas de todo o Brasil.
O resultado desse encontro foi um compromisso com o presente e o futuro do planeta: a Carta das Responsabilidades. Nesse documento, meninos e meninas fixaram metas, como proteger e recuperar áreas degradadas nas regiões em que vivem, realizar palestras, campanhas e pesquisas para divulgar informações a respeito do meio ambiente e diminuir a produção de lixo.
“Cabe aos jovens promover ações junto à escola e à sua comunidade que visem ao bem-estar do planeta”, conta Rachel Trajber. “Essas responsabilidades serão assumidas novamente no terceiro encontro, marcado para abril de 2009”.
Para este evento, que acontece de três a oito de abril de 2009, está prevista a realização de oficinas e debates, além da elaboração de uma nova versão da Carta das Responsabilidades, que será entregue ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e aos ministros da Educação e do Meio Ambiente.
Em ação
Mas a terceira edição da CNIJMA representa também o momento de colocar em ação as propostas elaboradas nas conferências de meio ambiente que foram realizadas em milhares de escolas do país, assim como nas conferências estaduais que ocorreram ao longo de 2008 e 2009. “Sonho em ver cada escola envolvida, com ideias que englobem várias disciplinas e a participação da sociedade”, conta Rachel Trajber.
Para fazer desse sonho realidade, a Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, desde a sua primeira edição, propõe a formação da Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida, a COM-VIDA, nas escolas. Trata-se de um espaço para debate e promoção de ações socioambientais: um convite para que todos participem da luta por escolas que usem os recursos naturais de maneira sustentável. Na COM-VIDA nascem propostas transformadoras, que podem ser postas em prática pela sociedade, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida em cada bairro, município ou estado.
Mais escolas em 2009
Em 2009, a Conferência Nacional Infanto-Juvenil do Meio Ambiente quer fortalecer a educação ambiental nas escolas. Para isso, é preciso obter a maior participação possível das instituições de ensino nas discussões sobre o Brasil e o meio ambiente. Então, que tal levar a idéia da COM-VIDA para o seu colégio? Acessando www.mec.gov.br/conferenciainfanto2008, o seu professor pode descobrir como a sua escola pode fazer parte dessa iniciativa e, assim, também levantar uma bandeira em favor do meio ambiente!
Por Cathia Abreu
Ciência Hoje das Crianças
Segundo Larissa Ramos, o Coletivo Jovem da Paraíba está contando os dias para um dos eventos mais esperados, a III CNIJMA, que é a concretização de uma caminhada de esforço, dedicação e muito aprendizado e mais uma vez, a Conferência torna-se uma âncora para o Coletivo Jovem pelo Meio Ambiente da Paraíba – COJEMA – PB ou simplesmente CJ, ter acesso as Escolas e as Comunidades.
No dia 08 de março, Dia Internacional da mulher, momento não esquecido pelo CJ, a praia de Cabo Branco, ao som do mar, com muita sombra e água fresca, foi cenário para mais uma de nossas reuniões mensais, que teve como pauta: A III Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente e o Desenvolvimento de Nossos Projetos.
Na reunião, discutimos quais os passos que devem ser dados até a data da Conferência, fazendo um check list e através dos contatos feitos no período da Conferência, alguns projetos estão em fase de estruturação/implementação, como exemplo o projeto que será desenvolvido na Cidade de Conde – PB.
Durante a realização do referido Projeto, aproveitaremos para desenvolver atividades em Municípios próximos ao de Conde – PB e da grande João Pessoa – PB, que englobam a região litorânea sul da Paraíba, onde estão localizadas belíssimas praias ameaçadas pelo acelerado processo do turismo desorganizado.
Junto com os jovens do município do Conde e o apoio do educador Givaldo Freire, Diretor Escolar no Município de Conde - PB, esperamos mobilizar a comunidade e fortalecer na região o grupo de jovens que está sendo criado, que em breve será mais um núcleo do CJ.
É isso ai, os espaços estão sendo criados e o Coletivo Jovem, como sempre, avançando!
COJEMA - PB
Coletivo Jovem Pelo Meio Ambiente da Paraíba
CONTATO
NOSSAS FOTOS
COLETIVOS JOVENS
Juventude Alternativa Terrazul
REDES DE EA
MINISTÉRIOS
REBEA
REJUMA
SALA VERDE
PARCEIROS
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Identidades da Educação Ambiental Brasileira
Encontros e Caminhos: formação de educadoras(es) ambientais e coletivos - Volume 1
Encontros e Caminhos: formação de educadoras(es) ambientais e coletivos - Volume 2
Coletivos Jovens de Meio Ambiente: Manual de Orientação
Juventude, Cidadania e Meio Ambiente - Subsídios para a elaboração de políticas públicas
Revista “Agenda 21 e Juventude” - nº 01